Eduardo Fernandez; Patricia da Rosa. 2019. Cecropia hololeuca (Urticaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), ocorrendo nos estados de: BAHIA, nos municípios de Almadina (Jardim 1290), Arataca (Carvalho, A.N. 2), Buerarema (Berg 1142), Camacã (Silva 865), Guaratinga (Silva 2674), Ibicuí (Oliveira 13), Ilhéus (Oliveira 16), Itagibá (Ramos 49), Jussari (Jardim 1579), Porto Seguro (M.B. Thomas 631), Santa Cruz de Cabrália (Santos 1950), Una (Barreto 158); ESPÍRITO SANTO, municípios de Cachoeiro de Itapemirim (Souza 92), Cariacica (Forzza 5041), Conceição da Barra (VIC 18107), Domingos Martins (Vianna s.n.), Governador Lindenberg (Demuner 2686), Guaçuí (Curto 34), Itapemirim (Assis 1436), Linhares (Sposito 84), Marilândia (Demuner 1746), Pinheiros (Leoni 5927), Santa Maria de Jetibá (Silva 844), Santa Teresa (Chamas 151), São Gabriel da Palha (Assis 1560), Serra (Vago 37), Sooretama (Caxambu 4563); MINAS GERAIS, municípios de Caparaó (Silva 885), Carandaí (Mota 182), Carangola (Leoni 1218), Caratinga (Cupertino 43), Catas Altas (Ordones 397), Dias Tavares (Krieger 10538), Ervália (Gonzaga 448), Extrema (Yamamoto 455), Faria Lemos (Leoni 5186), Governador Valadares (Castro 913),Itambé do Mato Dentro (Santos 206), Juiz de Fora (Brade 14130), Leopoldina (Silva 879), Lima Duarte (Ribeiro 78), Manhuaçu (Hatschbach 48598), Marlieria (Heringer 15057), Nova Lima (Sposito 28643), Ponte Nova (Heringer 10234), Rio Novo (Schwake 11128), Rio Preto (Valente s.n.), Teófilo Otoni (Hatschbach 52174), Viçosa (Mexia 4389); RIO DE JANEIRO, municípios de Barra Mansa (Carauta 5816), Cachoeiras de Macacu (Thier 1382), Casemiro de Abreu (Silva 772), Itatiaia (Andrade 700), Macaé (Silva 909), Magé (Martinelli 9908), Nova Friburgo (RB 449440), Rio das Ostras (Erbesdobler 3), Resende (Silva 873), Rio de Janeiro (Carauta 2328), Santa Maria Madalena (Silva 918), Silva Jardim (H.C.Lima 4985), Teresópolis (Silva 870); SÃO PAULO, municípios de Bragança Paulista (Mello-Silva 547), Campinas (Gandolfi s.n.), Cananéia (Hazanaki 46), Ilha Comprida (Hazanaki (167), Jacareí (Benson 10878), Piracicaba (Barreto 254), Santa Isabel (Kuhlmann 2567), São Bernardo do Campo (Shirasuna 2415), São José do Barreiro (Serafim 345), São José dos Campos (Kuhlmann s.n.) e Sorocaba (Kortz 389).
Árvore de até 20 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Conhecido popularmente como imbaúba ou imbiubuçú, foi coletada em distintas fitofisionomias florestais em variados estágios de regeneração associadas a Mata Atlântica e ao Cerrado. Seus registros indicam ocorrência em municípios associados aos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e, possivelmente, Maranhão e Santa Catarina. Apresenta distribuição ampla, grande amplitude ecológica e presença inclusive em ambientes perturbados, funcionando como pioneira no processo de regeneração. Foi registrada dentro dos limites de várias Unidades de Conservação de diferentes esferas administrativas e níveis de proteção. Aparentemente, não sofre pressão direta pelo corte seletivo e não possui uso conhecido documentado. Por essas razões, portanto, C. hololeuca foi considerada como de Menor Preocupação (LC) neste momento. Estudos específicos sobre números populacionais e pressões diretas devem ser conduzidos a fim de subsidiar uma avaliação de risco de extinção robusta e evitar assim sua inclusão em categoria de ameaça no futuro.
A espécie foi avaliada como "Menos preocupante" (LC) na lista vermelha da IUCN (BGCI e IUCN, 2019). O BP-RLA reavaliou a espécie, mediante novas informações disponibilizadas pelos especialistas e novas avaliações referentes à distribuição.
Espécie descrita em: Fl. Bras. (Martius) 4(1): 148. 1853
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1 Residential & commercial development | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1 Land/water protection | on going |
A espécie foi coletada nas seguintes Unidades de Conservação: Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Silva 868), Parque Nacional da Tijuca (Silva 924), Parque Estadual do Brigadeiro (Leoni 2237), Rebio Duas Bocas (Forzza 5041), Rebio Represa do Grama (Forzza 2094), Rebio Poço das Antas (HCLima 4985), Rebio União (Erbesdobler 2), Reserva Natural da Vale do Rio Doce (Caxambu 4563), Estação Biológica de Caratinga (BHCB 6437), Estação Biológica Santa Lúcia (Thomaz 1728). |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie foi avaliada como "Menos preocupante" (LC) na lista vermelha da IUCN (BGCI e IUCN, 2019). | |
Referências:
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